CBF não cansa de insistir no erro e define treinador da Seleção Brasileira: Ninguém gostou

Ramon Menezes, de 52 anos, ex-meia com passagens por Cruzeiro, Vasco da Gama e Vitória, segue como treinador da Seleção Brasileira sub-20 apesar da falta de apoio interno. A permanência do técnico, segundo fontes dos bastidores, só ocorreu por conveniência da CBF, que optou por não mexer na estrutura da base, mesmo com a resistência e a falta de entusiasmo em torno do seu nome nos corredores da entidade.
Ele iniciou sua trajetória na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ao substituir André Jardine, campeão olímpico, no comando da seleção sub-20, em 2022.
No início de 2023, Ramon também assumiu a seleção principal de forma interina, após a saída de Tite. Sua passagem foi breve, totalizando três partidas. Nesse período, a equipe teve uma vitória e duas derrotas. A transição serviu como ponte até a chegada de Fernando Diniz, que também teve curta passagem na função.
Atualmente, Ramon segue exclusivamente à frente da seleção sub-20. A equipe tem buscado resultados no Sul-Americano da categoria, torneio que serve como base para a formação de atletas visando futuras convocações à seleção olímpica e à principal.
Bruno Guimarães faz forte crítica à CBF
A sequência de alterações tem gerado reações entre os jogadores. Em entrevista ao jornalista Fred Caldeira, da TNT Sports Brasil, o meio-campista Bruno Guimarães criticou a instabilidade no comando técnico e cobrou mais organização por parte da entidade. “A gente pode fazer mais na Seleção, mas desde a Copa a gente vai mudar de treinador pela terceira vez. É muita mudança, é muita coisa acontecendo e é até difícil falar. A gente vai pra lá e tem que dar resposta muito rápido. Enfim, é muita mudança. É algo, do meu ponto de vista, maior do que os jogadores, porque todo mundo rende super bem nos seus clubes”, afirmou o jogador.